Amã e a má experiencias com os hotéis na Jordânia
04:24:00Nem todo
mundo está salvo de cair em um muquifo durante as viagens. Eu tive
sorte com hotéis e albergues na maioria dos lugares que eu fui, mas
paguei todos os meus pecados na Jordânia. Nenhum
dos que a gente ficou merece recomendação.
A rua do hotel
Vamos
começar falando de Amã, a cidade não oferece muitas opções de
bons hotéis e albergues. A maioria dos turistas vão direto para Petra
e quase nunca dormem na capital.
Reservamos um
hotel pelo Booking, 10 dias antes de chegar em Amã. O hotel parecia
perfeito, ficava no centro, ao lado de uma estação de ônibus que
nos levava a Petra e Wad Run, e com um preço bastante acessível.
Pegamos um taxi
no aeroporto depois de um vôo de mais de 6 horas. Nós tinhámos comprado a
ruta Barcelona-Riga- Amã, mas a Air Baltic mudou nosso vôo e pôs
uma parada no Líbano que atrasaria o vôo em mais 2 horas. O
resultado foi que chegamos em Amã de madrugada e tivemos que
negociar um taxi, já que não havia ônibus.
Pagamos cerca
de 40 JD e demoramos mais ou menos 30 min para chegar ao centro.
Quando o
taxista nos deixou na frente do hotel, olhamos um pra cara do outro e
pensamos: -Onde a gente foi se meter???
Chegamos na
recepção, e encontramos o recepcionista dormindo no sofá.
Com cara de
sono o cidadão nem fez a ficha da gente, e nos acompanhou até o
quarto. Chamar aquilo de muquifo era elogiar o lugar, era uma a maior
espelunca que vi na vida, um tapete horroso e fedorento, um banheiro
super velho e uma cama que dava até nojo de dormir.
Estavámos tão
cansados que decidimos descansar a primeira noite e no outro dia
buscar outro hotel. Só que nem descansar a gente pôde. Pra deixar o
hotel (leia-se espelunca) pior, tinha uma mesquita ao lado. E que
dia era? Sexta-feira. Pois é, o dia santo para os mulçumanos. Os cânticos (carinhosamente chamado por nós) não deixava nenhum
hospéde dormir.
Uma das Mesquitas da capital
Acordei mal-
humorada e foi direto buscar outro hotel, o problema era encontrar
algo melhor. A maioria era muito pior do que o que a gente estava,
outros estavam cheios e outros eram simplesmente o dobro do preço.
Aí foi que
contei até 10 e deixei a frescura de lado. Pensamos que quase não
íamos ficar no hotel, e que em dois dias o pesadelo acabaria.
Quando chegamos
conhecemos o recepcionista da manhã que era muito mais educado, nos
pediu desculpa pela “recepção” do dia anterior, nos indicou os
melhores lugares para ir a Amã e buscou um taxi a um preço justo
para nos levar no outro dia até Monte Nebo e Mar Morto.
Ele até arranhava no espanhol e tentou melhorar um pouco a primeira má impressão que tivemos do hotel.
Ele até arranhava no espanhol e tentou melhorar um pouco a primeira má impressão que tivemos do hotel.
Saímos
para tentar aproveitar o pouco tempo que tínhamos na cidade.
Sinceramente
Amã não merece muitos dias de visita, um já é suficiente.
Fomos
a Cidadela, ponto com várias ruínas de importancia histórica. Ali
ao pé se encontrava o Teatro Romano,
o Museu do Folclore e o Museu da Tradição, com artigos que
recriam o mundo jordano através dos trajes, objetos musicais e jóias
tradicionais.
Ruínas
Teatro Romano
A
cidade não tem muitos atrativos, algumas mesquitas e pouca coisa
mais. Agora tenho que dar um salve especial a comida do país, eu sou
apaixonada por Hummus e Falafel e foi em Amã que provei o melhor. Fomos a um restaurante também indicado pelo recepcionista simpático.
A comida é composta por muitos legumes ,verduras e carne de
carneiro. Infelizmente esqueci anotar o nome do restaurante, mas
ainda me lembro do exagero gastronômico que cometi no páis.
Como
já disse, Amã só serve de parada para descansar antes de seguir
viagem a Petra e Wad Rum.
Como
já não tinhámos muito que fazer na cidade decidimos aproveitar o
outro dia em conhecer Monte Nebo e o Mar Morto. No próximo post
contarei a experiência de boiar naquelas águas.
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